terça-feira, 28 de junho de 2011

De gênio e de Raul todo mundo tem um pouco...

Sentado na biblioteca do meu pai alimentando a mente fértil com asneiras, me vi diante dos cadernos do colégio criando personagens e enredos para vender o esboços ao meu irmão de quatro anos. Naquelas histórias eu era o Melô, um cientista maluco que viajava aonde minha imaginação permitisse. Passei pelo Nada. Dei a volta no Tudo, passando pelo Vírgula Xis Ao Cubo e pelo Oceanos de Cores. Naquela viagem fora da lógica seguia sozinho em minha máquina, até porque só cabia um passageiro nela.

Além de criar histórias malucas e encenar os personagens para o meu irmão no nosso quarto, adoro ouvir uma boa música. Repeti a segunda série do ginásio três vezes, mas ouvi canções de raízes. Algumas vezes fecho os olhos e toco minha guitarra imaginária. Nesses meus sonhos acordados sou o pai do rock e tenho fãs mesmo depois de morto. Me imagino criticando, sendo a mosca na sopa. Incorporo desejos. Viro o início, o fim e o meio. Me transformo em uma metamorfose ambulante esperando a hora do trem passar. Eu sou um pouco de mim, um pouco de você... Sou uma mistura de tudo e de todos. Um maluco beleza.

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