IBGE também é cultura. Hoje, o instituto divulgou pesquisas que mudaram a minha vida. Descobri, por exemplo, que os homens consomem cinco vezes mais cerveja e bebidas destiladas do que as mulheres, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). A análise mostra que todos os dias 5% da população masculina bebem cerveja. Todo dia? Eles não divulgaram o percentual de toda noite, afinal, o expediente de um funcionário do IBGE não se estende a tal horário.
O levantamento mostra que 63,6% dos entrevistados atestam que o consumo ocorreu fora de casa, tanto entre a população urbana quanto a rural. Os outros 46,4% bebem em suas residências e são colocados para fora com cabadas de vassoura.
Outra pesquisa interessante revela que mais de 60% dos brasileiros consomem quantidade de açúcar superior ao recomendado pelo Ministério da Saúde. Não nos culpe pelo excesso de glicose, afinal o mundo globalizado em que vivemos eles são oferecidos em uma bandeja. É o que mantém nossas espinhas na cara. É o que mantém nossos corpos em forma, seja lá do que for essa forma. Não me peça para abandonar meu instinto. Não sei o que será de mim sem os biscoito recheado, salgadinhos industrializados, pizzas, doces e refrigerantes com médias elevadas das gorduras saturadas e açúcar dentro do consumo energético total.
A pesquisa mais interessante divulgada apontou que os brasileiros mais pobres têm dieta com melhor qualidade nutricional que os ricos. Além de comer mais arroz e feijão do que as outras classes, as pessoas com renda de até R$ 296 comem o dobro de batata-doce e a metade de batata frita que os brasileiros com renda superior a R$ 1.089. Eu já desconfiava disso, afinal frequentei a mesa das duas classes e garanto que o prato do pedreiro é melhor que o de um restaurante de grife. Finalmente chegou a nossa hora. Podemos agora segurar com as mãos o buxinho e agitá-lo gritando: "Isso aqui é saúde, playboy! Isso aqui é saúde!"
O levantamento mostra que 63,6% dos entrevistados atestam que o consumo ocorreu fora de casa, tanto entre a população urbana quanto a rural. Os outros 46,4% bebem em suas residências e são colocados para fora com cabadas de vassoura.
Outra pesquisa interessante revela que mais de 60% dos brasileiros consomem quantidade de açúcar superior ao recomendado pelo Ministério da Saúde. Não nos culpe pelo excesso de glicose, afinal o mundo globalizado em que vivemos eles são oferecidos em uma bandeja. É o que mantém nossas espinhas na cara. É o que mantém nossos corpos em forma, seja lá do que for essa forma. Não me peça para abandonar meu instinto. Não sei o que será de mim sem os biscoito recheado, salgadinhos industrializados, pizzas, doces e refrigerantes com médias elevadas das gorduras saturadas e açúcar dentro do consumo energético total.
A pesquisa mais interessante divulgada apontou que os brasileiros mais pobres têm dieta com melhor qualidade nutricional que os ricos. Além de comer mais arroz e feijão do que as outras classes, as pessoas com renda de até R$ 296 comem o dobro de batata-doce e a metade de batata frita que os brasileiros com renda superior a R$ 1.089. Eu já desconfiava disso, afinal frequentei a mesa das duas classes e garanto que o prato do pedreiro é melhor que o de um restaurante de grife. Finalmente chegou a nossa hora. Podemos agora segurar com as mãos o buxinho e agitá-lo gritando: "Isso aqui é saúde, playboy! Isso aqui é saúde!"
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