quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Meu primeiro amor...

Eu a deixei e parti. Ainda na porta, olhei uma última vez para ela. Me despedi com um silêncio extenso. Não era tão fácil abandoná-la como quando formulei a estratégia no dia anterior. A saudade expandia mesmo antes de sair do cômodo. 

Durante o expediente, só pensava nela. Era algo que minha própria razão não conseguia domar. Mas meu dia teve um final feliz. Abri a porta e lá estava ela no mesmo lugar que deixei. Esperando-me fielmente. Capotei sobre ela e puxei o edredom em busca de viver intensamente aquele grande reencontro. Naquele momento eramos apenas nós dois: eu e a cama. Um amor eterno, até que o despertador nos separe.

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