sábado, 19 de outubro de 2013

Felicidade entorpecente...

Nunca deixe que sua alegria dependa de algo supérfluo. A vida é divertida mesmo sem um saldo grande no banco. A festa é divertida mesmo sem bebida. Afinal, não é isso que traz a felicidade. Não existe uma forma física de injetar alegria. O dinheiro, o álcool ou outros vícios não trazem diversão, apenas adornam os problemas. São alegrias entorpecentes que duram o tempo limitado.

Após o efeito da dose vem a realidade. A dor nos olhos talvez não seja da ressaca. É duro acordar e encarar aquele universo cinza. De onde vem a alegria? Sumiu da mesma forma inusitada que chegou. Para ele certamente estava em viver sem ligar para as consequências, afinal, a memória não contornava seus atos ilícitos. 

Os amigos, consumidores dessa felicidade entorpecente, foram sugar outras fontes de realizações materiais. Alegria mesmo é não ter que perder os sentidos para encontrar diversão. É consciente que podemos perceber que ela está em um sorriso ou em uma piada boba. Encontramos ela facilmente em um passeio simples ao lado de pessoas que a disseminam. A felicidade não pode ser privatizada ou doada, mas ela pode ser compartilhada. 

Nenhum comentário: